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Você conhece as principais raças de gado de corte na pecuária brasileira?

O Brasil tem o maior rebanho de gado de corte do mundo, ou seja, animais que são criados para o consumo de carne e derivados.

A produção de carne no país também sofreu uma guinada nos últimos anos. A atividade que era tida como atrasada hoje usa ferramentas de gestão de alta tecnologia, como softwares e aplicativos desenvolvidos para facilitar a vida do pecuarista.

Nosso clima tropical é uma característica favorável à atividade pecuária e, também por esta particularidade, a seleção de raças bovinas durante anos se aperfeiçoou para produzir os melhores e mais produtivos animais.

O modelo mais comum utilizado por aqui é a criação do gado a pasto, ou seja, o boi que vive solto e que tem na pastagem comum a maior parte da sua alimentação.

Contudo, o modelo de confinamento, quando os animais são reservados em um espaço restrito com uma alimentação fornecida a cocho, muito comum nos países europeus e nos Estados Unidos, também ganha força e espaço no nosso país.

Agora você confere as principais raças de gado de corte na pecuária brasileira

Nelore

Com origem indiana, o Nelore é o fruto do cruzamento do Ongole com mais 14 raças diferentes.

A raça chegou ao Brasil em 1868 e aos poucos ganhou as fazendas na região central do Brasil. Hoje é o bovino de corte mais comum no país e representa cerca de 80% do rebanho nacional.

Essa popularidade entre os pecuaristas se dá pelo fato de ser um animal com muita adaptação ao nosso clima e vegetação, resistente ao calor e às doenças, o que deu fama e espaço nas fazendas de todo o país.

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Angus

A raça Angus ganhou nos últimos anos status de carne “gourmet”. Conhecido por produzir uma carne macia e marmorizada, o Angus tem origem europeia, mas especificamente na Escócia.

É considerada uma mais das mais antigas do mundo e ganhou espaço no mercado de carne pelas características de maciez e sabor.

O Angus também chama atenção por ser uma raça de alta fertilidade e precoce na formação do animal adulto, o que impulsiona o interesse dos produtores na escolha dela.

Como sua origem é europeia, se adapta melhor em climas mais amenos e temperados. Por isso, é uma raça que tem grande produção no sul e no sudeste do país.

Brahman

A capacidade do Brahman de se adaptar ao clima, seja quente ou frio, é o que fez dele uma raça tão popular na produção pecuária. Além disso, o Brahman tem grande resistência ao ataque de insetos devido à cor da pelagem curta e grossa.

No cruzamento com outras raças, ele coopera muito no desenvolvimento de peso e na qualidade da carne. Por isso, é comum ser utilizado no cruzamento com o Nelore para produção de carne, o que garante rusticidade e rendimento de carcaça.

Brangus

A raça Brangus é resultado do cruzamento do Angus com o Zebu em 1912, nos Estados Unidos. Aqui no Brasil os cruzamentos começaram na década de 1940, através do Ministério da Agricultura, que a batizou como Ibagé. Posteriormente foi rebatizado como Brangus Ibagé e por fim chamado de Brangus, como inicialmente nos EUA.

Por ser a mistura de duas raças, os animais apresentam as melhores características de cada uma delas.

Como parte de sua origem é europeia, o Brangus tem dificuldade de adaptação em climas tropicais. Em compensação, a formação de carcaça e precocidade são características próprias dela.

Já a mistura com o Zebu, um boi menos vulnerável a parasitas e muito adaptado a regiões quentes, garante uma mistura que traz ao animal mais resistência e uma excelente formação de carne.

Tabapuã

O Tabapuã é considerado o autêntico “zebu brasileiro”. Essa raça surgiu do cruzamento de zebuínos, Nelore, Gir e Guzerá. O resultado da mistura é um animal de grande porte, com pelos claros na cor branco e cinza, finos e curtos.

As principais características do Tabapuã são a docilidade e a sua capacidade de fertilização. Também é conhecido pelo excelente rendimento, carcaça e ganho de peso na pecuária de corte.

Quer conhecer mais sobre essas e outras raças na atividade da pecuária? Continue acompanhando o blog da Premix!

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