Cabeça de bovino da raça Nelore, com brinco bovino amarelo na orelha esquerda.
Brinco bovino.
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Brinco bovino é a melhor forma de identificação do rebanho?

Certamente, o pecuarista sabe que existem várias formas de identificar os animais do rebanho. Porém, muitas dúvidas surgem na hora de tomar essa decisão na fazenda. Brinco bovino, é mesmo a melhor forma? Quando usar? Como aplicar?

No blog de hoje, iremos abordar esse assunto. Continue com a leitura para entender melhor e tirar suas dúvidas.

Atualmente, o brinco bovino é umas das formas mais utilizadas para identificar o animal no rebanho. Essa prática é necessária ao pecuarista, pois, é o brinco que dá a identidade ao animal.

O processo de brincagem é o primeiro passo para o registro de dados de um rebanho. Uma vez que o animal está identificado, o produtor consegue monitorar informações que permitem maior controle do manejo e, assim, facilita a gestão da fazenda.

Como o brinco bovino ajuda no manejo

Usar o brinco como método de identificação é interessante, porque tem ótimo custo benefício, é de fácil aplicação e fácil de enxergar.

Além disso, nos dias de hoje, é comum a utilização de brincos mosquicidas, os quais são utilizados para o controle de Mosca-dos-Chifres.

Pontos críticos na utilização de brinco

O principal ponto de atenção na utilização de brinco bovino é na retenção. Certamente, a perda de brincos pelos animais pode acontecer, porém, usar uma marca de procedência e fazer um bom processo de aplicação minimizam o risco.

Por isso, fica aqui uma dica, é extremamente necessário que sua equipe da fazenda esteja treinada para brincar o rebanho. Quanto mais apurado for o procedimento, menor as chances de perda de brinco.

👉🏻 Dica Premix: Equipe sem treinamento de brincagem resulta em brincos mal aplicados, que serão perdidos pelos animais e que se transformam em prejuízos ao pecuarista!

Aplicação de brinco bovino

É interessante que a aplicação dos brincos seja realizada em épocas mais frias e secas do ano, diminuindo a chance de infecção causada por moscas. Caso seja feita em épocas úmidas, o ideal é passar spray antiparasitário no local como medida profilática.

A identificação tem que acontecer logo nos primeiros dias do animal na fazenda, ou seja, nos primeiros dias de vida da cria, ou assim que o lote é descarregado na fazenda.

Para a aplicação em bezerros recém-nascidos, não é necessário nenhum tipo de instalação específica, portanto, a contenção pode ser feita manualmente. Já em casos de animais um pouco maiores, recomenda-se o uso do tronco.

O alicate aplicador do brinco deve ser aquele recomendado pelo fabricante do brinco e, sem dúvida, o posicionamento do brinco deve ser na parte central da orelha, entre as duas marcações principais.

Tipos de brincos no mercado

Existem 3 tipos de brinco bovino que são mais comuns no mercado, o brinco de manejo; o brinco masquicida e o brinco eletrônico.

  • Brinco de manejo: é o brinco bovino normal de plástico rígido contendo números e, às vezes, letras. Por ser mais simples, a sua única função é identificação do animal e, de fato, tem um valor mais acessível. Recomenda-se para pequenas propriedades, sem grandes quantidades de animais.
  • Brinco mosquicida: assim como dito anteriormente, o brinco mosquicida é ideal para o controle de moscas. Uma substância química vai sendo eliminada após a aplicação do brinco no animal que evita a aproximação da Mosca-dos-Chifres.
  • Brinco eletrônico: esse tipo de brinco também é conhecido como “chip de gado”. Possui formato cilíndrico, é bem resistente e funciona através de radiofrequência. Um bastão eletrônico faz a leitura das informações do chip e, dessa maneira, elas vão para um software de computador, onde o manejador consegue organizar e avaliar melhor as informações de desempenho do rebanho.

Outras maneiras de identificação do rebanho

De fato, além do brinco bovino, utilizam-se outras maneiras para identificar o gado, algumas de maior investimento, outras nem tanto. O importante é que você, pecuarista, entenda qual delas atende melhor as suas necessidades.

São elas:

Para ler mais sobre essas técnicas alternativas clique aqui.

Em resumo, cabe ao pecuarista e sua equipe da fazenda definirem qual tipo de identificação do gado é mais propícia para o manejo.

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